Saiba como é o Pré-Natal

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Você sabia que é  muito importante que o pré-natal seja feito. Quando recebemos a notícia que vamos ter um filho, a primeira coisa que pensamos em escolher é o nome,será que vai ser menina ou menino? vai vir parecido com quem? já pensamos no quarto, o berço, roupinhas, tudo que o bebê tem direito.

Você sabe a importância de fazer o pré natal?

A realização do pré-natal representa papel indispensável na prevenção e/ou detecção precoce de afecção tanto maternas como fetais, permitindo um desenvolvimento saudável do bebê e reduzindo os riscos da gestante.

Depoimentos sobre as diferentes experiências devem ser trocadas entre as mulheres e os profissionais de saúde, essas informações são consideradas a melhor forma de proporcionar compreensão do processo de gestação.

pré-natal

Quais exames são feitos no pré natal?

Na sua consulta seu médico(a) vai lhe pedir vários exames, sendo eles: hemograma completo, glicemia de jejum, tipagem sanguínea e determinação do fator Rh, sorologias para hepatite B, Sífilis, HIV, toxoplasmose, citomegalovírus, exame protoparasitológico de fezes, exame de urina e urocultura, colpocitologia oncótica (Papanicolau). Esse último exame pode ser dispensado, se você o tiver feito no último ano e não houver alterações. Esses exames são solicitados novamente por volta da 28ª da gestação, tolerância à glicose, específico para detectar a diabetes gestacional.

O que são cada exame pedido no pré natal?

Os exames no pré-natal incluem os obrigatórios e os complementares. Os exames obrigatórios na gestação são:

  1. Hemograma completo: importante na avaliação de anemia, comum em gestantes.
  2. Tipagem sanguínea e fator Rh: essencial para prevenir a eritroblastose fetal, doença causada pela incompatibilidade do sangue da mãe com o do filho, além de otimizar a transfusão sanguínea, se necessário.
  3. Coagulograma: para determinar problemas sanguíneos preexistentes.
  4. Glicemia de jejum: para conferir se há diabetes.
  5. Serologías para hepatitis B, VDRL (Sífilis), HIV, toxoplasmoses, rubéola e citomegalovírus. Todas essas doenças podem causar malformações e até mesmo a morte do bebê. Caso essas doenças sejam identificadas é possível tratá-las para reduzir os riscos de transmissão da mãe para o bebê durante a gestação ou no trabalho de parto. E, caso haja a transmissão, reduzir as sequelas que elas possam trazer para o bebê.
  6. Protoparasitológico de fezes (exame de fezes): útil na determinação de alguma infecção intestinal.
  7. Colpocitologia oncótica (Papanicolau): determina alguma alteração no útero, como câncer de colo de útero.

Exames complementares.

  1. Amniocentese e biópsia de vilo coriônico: indicados na suspeita de doenças genéticas ou para gestantes de alto risco.
  2. Teste de tolerância oral à glicose: em casos de suspeita de diabetes gestacional, podendo complementar a glicemia de jejum.
  3. Teste da fibronectina fetal: em casos de suspeita de rompimento prematuro da bolsa.
  4. Ecocardiograma fetal: auxiliar no diagnóstico de doenças cardíacas no bebê.
  5. Teste de Coombs: solicitado todos os meses caso a mãe tenha o sangue Rh negativo e o pai Rh positivo. A incompatibilidade entre o fator Rh do sangue materno e do feto pode fazer com que o organismo da mãe crie anticorpos contra o Rh positivo do bebê, causando uma doença conhecida como eritroblastose fetal. Se os anticorpos foram detectados no sangue materno, a mulher deve tomar uma vacina específica para essa condição.

Ultrassons realizados durante o pré natal

O primeiro ultrassom

O Pré-natal, ele é feito via transvaginal. Preferencialmente entre a 7ª e a 8ª semana da gestação, quando já é possível visualizar o saco gestacional e os batimentos cardíacos do embrião.

Seus principais objetivos são confirmar a gravidez, saber se é uma gravidez única ou múltipla. E se a gravidez é tópica (o embrião cresce dentro do útero) ou ectópica (o saco gestacional está fora do útero, nas trompas). Nesse segundo caso, geralmente é necessária uma intervenção cirúrgica.

O primeiro ultrassom também é utilizado para precisar o tempo de gravidez e compará-lo à data da última menstruação informada pela mulher. Esses dados são importantes para determinar a data prevista para o parto— definida ao fim de 40 semanas.

O segundo ultrassom

Deve ser feito entre a 11ª e a 14 ª semana da gestação, Ela é chamada de ultrassom com translucência nucal e seu objetivo é avaliar algumas estruturas fetais, em especial um líquido que fica na região da nuca. O volume aumentado desse líquido pode ser um indicativo de Síndrome de Down ou outras doenças cromossômicas. É importante seguir o tempo recomendado para a realização do exame após a 14ª semana essa estrutura já não é mais visível nas imagens de ultrassom.

Nesse exame solicitado no pré-natal, também é verificada a presença do osso nasal e do ducto venoso do bebê, ambas estruturas também são utilizadas para rastreio de malformações fetais. Ainda mais é possível ouvir seus batimentos cardíacos.

O terceiro ultrassom

É o morfológico, é feito entre a 20ª e 24ª semana de gravidez, nessa etapa podemos ver o bebê. Serão avaliados órgãos internos e externos como estruturas cerebrais, coração, rins, pulmões, dedos dos pés e das mãos, etc.Serão avaliados órgãos internos e externos como estruturas cerebrais, coração, rins, pulmões, dedos dos pés e das mãos, etc.

O quarto e último ultrassom

É feito na 35ª semana de gestação, nesse período é analisado o encaixe do bebê. Se ele está na posição, pélvica ( sentado) ou córmico ( de lado ). Também será avaliada a localização da placenta, o volume do líquido amniótico— polidrâmnio quando há muito líquido e oligoâmnio. Quando há pouco —, o tônus muscular, respiração e movimentação do bebê, etc. Todos esses dados são de extrema importância para o planejamento do parto e para prever e evitar complicações.

 

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