O que é obesidade infantil?
Obesidade infantil é o nome dado para a condição em que a criança se encontra acima do seu peso em relação a sua altura e idade, é caracterizada pelo excesso de peso em crianças com até 12 anos.
A obesidade infantil ganhou o status de epidemia, em decorrência do aumento do número de crianças obesas em todo o mundo. Hoje ela é considerada um grave problema de saúde pública.
Os riscos da obesidade infantil
Assim como a obesidade é uma doença que pode comprometer a qualidade de vida do adulto, na criança os riscos são os mesmos. As causas estão relacionadas a diversos fatores que podem ser genéticos ou ambientais, ligados a dieta desbalanceada e ricas em alimentos gordurosos.
Dentre outros fatores estão: falta de sono, sedentarismo, ansiedade, depressão, fatores genéticos e hormonais. A diferença e o que faz soar o alarme da saúde pública é que o maior tempo de exposição ao excesso de gordura poderá desencadear doenças crônicas mais cedo, reduzindo a expectativa de vida do indivíduo.
Além disso, como a criança está em fase de crescimento, a obesidade infantil pode ser um impacto negativo no desenvolvimento dos ossos, músculos e articulações, prejudicando a formação do esqueleto.
Como evitar a obesidade infantil?
Segundo a OMS, a obesidade infantil está diretamente ligada às mudanças comportamentais que privilegiam o sedentarismo e a alimentação inadequada.
Apesar do esforço para incentivar uma alimentação saudável e informar da importância da prática de exercícios físicos para os adultos, a obesidade infantil não foi tratada da mesma maneira pela saúde pública.
Assim, as diretrizes para tratamento da obesidade infantil da OMS incluem aconselhamento, dieta, análise dos hábitos alimentares (da criança e da família), além do acompanhamento das medições de peso e altura.
O diagnóstico e tratamento devem ser realizados por médicos especializados. No entanto, você pode promover uma mudança nos hábitos e rotinas da sua casa, buscando mais saúde e qualidade de vida para todos, incluindo seus filhos. Como:
Amamentação: o Ministério da Saúde recomenda que o leite materno seja o único alimento da criança até o seu sexto mês de vida. A Organização Mundial da Saúde também recomenda que a criança seja amamentada durante seus dois primeiros anos, ou mais.
Alimentação equilibrada e saudável: uma reeducação alimentar para toda a família pode ser o primeiro e mais importante passo para o combate à obesidade infantil.
Atividades físicas: estimule a prática de exercícios físicos. As atividades físicas são importantes para aumentar o gasto calórico, auxiliando na redução de peso. Quanto mais cedo a criança começar alguma atividade, maiores as chances dela se tornar um adulto ativo.
Controle o tempo de exposição às telas: o tempo que a criança fica exposta e conecta às telas, como televisão, computador, videogame, celular, pode influenciar em um estilo de vida mais sedentário. Pode também prejudicar os hábitos alimentares.
Cuidado com o uso de medicamentos: pesquisas afirmam que o uso de antibióticos pode interferir no metabolismo da criança, contribuindo para a obesidade infantil.
Sono e repouso: conforme já mencionado, a falta de sono adequado pode contribuir para a obesidade. O relógio biológico da criança pode ficar desregulado, atingindo hormônios que controlam o apetite.
Dê o exemplo: Quando se fala em obesidade infantil, muitas pessoas culpam os pais pela situação dos filhos. Nem sempre isso será verdade. É fundamental que a família toda estabeleça uma rotina saudável de alimentação e com a prática de exercícios físicos. É importante observar também o tempo de tela e o controle do sono.
Ser o exemplo é a melhor maneira de ensinar o seu filho a cuidar de si e da sua saúde.
É essencial buscar a ajuda de um médico de confiança para a indicação do tratamento mais adequado para a obesidade infantil.
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