Com um novo bebê, nasce também uma nova mãe. E com isso, sentimentos de ansiedade podem aflorar. Durante a gestação, muitos são os medos e anseios que passam pela cabeça da mulher: a saúde do bebê, a mudança na própria vida e na dinâmica familiar e a preparação para este novo papel psíquico materno que passará a desempenhar.
A construção do vínculo com o bebê não é automática e imediata, pelo contrário, é gradativa e deve ser estabelecida, preferencialmente, desde a gestação, no ambiente intrauterino. Trata-se de um processo de comunicação tão complexo quanto sutil, que permite essa troca íntima e profunda.
A conexão entre a mãe e seu bebê é um processo de aprendizado para ambos. É um laço que se inicia ainda na gestação e deve ser cultivado nessa fase intensa da vida da mulher, fortalecendo-se nos primeiros cuidados e nos primeiros anos, sendo cimentado para toda a vida.
A gestação é um período de muitas mudanças no corpo e no psicológico da mulher. Além dos muitos hormônios que invadem seu organismo para adaptá-lo à formação e crescimento do feto, ela sabe que a chegada de um bebê mudará para sempre sua vida. E o filho sente todas as emoções de sua mãe, embora ainda não saiba dar a elas significado. Por isso, a gravidez já é o momento em que se inicia o vínculo entre mãe e bebê.
O vínculo fortalecido na amamentação
Durante a amamentação também há liberação de ocitocina, o que torna esse momento também muito valioso para o fortalecimento do vínculo entre a mãe e seu bebê. Além disso, o carinho envolvido nesse ato e a proximidade entre mãe e filho, por si sós, já os torna mais próximos.
O bebê reconhece o cheiro da mãe e o som das batidas do seu coração de quando ainda estava na barriga e isso o reconforta. Por isso, mesmo as mulheres que não conseguirem amamentar podem se beneficiar desse momento da alimentação para se tornarem mais próximas de seus filhos. Como nos primeiros meses eles só enxergam bem até 20 e 30 centímetros de distância, esse também é um momento em que eles se encantam com as feições maternas e conseguem encontrar seus olhos e focalizá-los com facilidade.
As relações afetivas estabelecidas entre a mãe e o seu bebê são fundamentais para assegurar a construção do psiquismo da criança, possibilitando um desenvolvimento saudável da personalidade e dos comportamentos sociais. É através do relacionamento seguro, contínuo e afetivo que a criança desenvolve a formação da autoestima e toma conhecimento do mundo exterior.
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