Conheça os tipos de parto

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Existem dois principais tipos de parto: Vaginal e Cesárea. A partir de cada um, surgiram variações que se adéquam a cada estilo de vida de cada mamãe. Ainda que seja escolhido um “mais natural”, o acompanhamento e a presença de um Obstetra são essenciais para garantir a saúde da mãe e do bebê.

Por isso, quando a hora da escolha chegar, não deixe de conversar com seu médico sobre cada um dos tipos para ter certeza da sua escolha final. Assim, há mais chances de que tudo corra bem. Afinal, existem questões individuais que podem acentuar a preferência por um tipo, mas também existem questões de saúde que podem interferir no que foi escolhido.

Parto Vaginal

O parto vaginal tem suas variações e muitas pessoas confundem-nas entre parto normal, natural e/ou humanizado. Sendo que a única coisa em comum entre eles é o fato de que o bebê nasce pelo canal vaginal. Ou seja, indica os partos que não são cirúrgicos.

Parto Natural

O parto natural, além de não possuir interferência cirúrgica, também busca o mínimo de intervenção médica. Desse modo, a mulher escolhe não fazer uso de anestesia, por exemplo. Assim, recorre a métodos naturais para reduzir o estresse e o desconforto.

A ideia é fazer com que o bebê nasça da maneira mais natural possível, sem intervenções e a partir da autoridade da mulher. Isso quer dizer que é a mãe quem vai determinar a chegada do bebê, de acordo com os sinais que o seu corpo dá.2-1.png


Método Leboyer

O método Leboyer foi desenvolvido por um médico francês nos anos 70. Também é conhecido como parto sem violência. Isso porque, seguindo a ideia do parto natural, o método busca que a chegada do bebê seja o menos estressante possível.

Esse tipo de parto é feito com pouca luz, para não incomodar o bebê; silêncio, principalmente depois do nascimento; massagens nas costas do bebê para estimular seus pulmões; banho do bebê perto da mãe, que pode ser dado pelo pai; ambiente quente, como o abdômen da mãe, a fim de atenuar o impacto da diferença entre o mundo intrauterino e o extrauterino; tendo sempre a iniciação de amamentação precoce.

Parto Normal

O parto normal é o mais conhecido dentre os partos vaginais. Nessa categoria de parto, pode ocorrer a intervenção de medicamentos para dor ainda que o bebê nasça pelo canal vaginal.

Porém, como em todo parto vaginal, é preciso que um Obstetra avalie as condições de saúde da mulher e do bebê para ter certeza de que é a melhor opção.

Parto humanizado

O parto humanizado não significa, necessariamente, uma mudança no método. Mas diz respeito ao modo como a gestação e o parto são tratados. Ou seja, oferece maior autonomia à mulher ao respeitar suas escolhas e proporcionar uma assistência voltada às suas necessidades.

Assim, compreende que a mãe deve ditar o que é melhor para si, desde que não coloque sua vida ou a via do seu bebê em risco. Por isso, a assistência médica é essencial para avaliar as condições de saúde da mãe e do bebê. E, ainda que as escolhas da mulher não possam ser atendidas, o parto pode ser humanizado a fim de tornar a experiência dela e do seu bebê o menos estressante possível para ambos.

Por isso, a mulher pode decidir por luz acesa ou apagada no momento do parto, por exemplo. Assim como quem vai lhe acompanhar, onde será o parto e em qual posição ela prefere ter seu bebê. É nesse sentido também que a mulher escolhe se quer/precisa de anestésicos, comer ou amamentar depois do parto.

Parto na água

O parto na água é realizado normalmente em uma banheira. O seu principal conceito é que, ao cair na banheira de água morna, pode tornar menos traumatizante para o bebê. Isso tendo em vista que, dentro do útero, o bebê também estava envolto em líquido amniótico, o que mantém o bebê quentinho.

Assim, quando ele cai em uma banheira de água morna, ainda se sente quentinho. Não há riscos de afogamento do bebê – desde que seja acompanhado por profissionais -, porque durante alguns segundos, ele continua “respirando” pelo cordão umbilical.

Sendo que outra vantagem do parto na água é que a água morna pode aliviar as dores e a tensão da mulher.

Parto de cócoras

O parto de cócoras consiste em estudos sobre a posição em que a mulher se encontra na hora do parto pode influenciar seu corpo. Assim, em uma posição agachada, o parto pode ter algumas vantagens para a mulher e para o bebê. Como, por exemplo, pode fazer com que o parto corra de maneira mais rápida. Isso porque essa posição ajuda a relaxar a musculatura da mulher, aumentando a abertura do períneo e contando com a ajuda da gravidade.

Entretanto, alguns cuidados são essenciais. É preciso ter certeza de que o bebê está posicionado de cabeça para baixo, se a mulher tem a dilatação necessária para o parto e se o bebê pesa menos de 4Kg. Afinal, tudo isso pode dificultar o parto de cócoras e até sinalizar um risco para as duas vidas.

Cesárea

A cesárea é feita através de intervenção cirúrgica, sendo feita por escolha da mulher ou em casos em que o parto vaginal apresenta riscos à vida e à saúde da mãe e do bebê. Ainda que seja eficiente nesses casos, hoje há um alto índice de cesáreas sendo feitas no Brasil. Mas a OMS recomenda que nos casos em que não há riscos, o parto vaginal seja mais incentivado. Isso porque o parto cesariano ainda é uma cirurgia e também apresenta seus riscos, assim como uma recuperação mais longa do que o parto normal, por exemplo.

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Como já falamos, o parto humanizado não precisa, necessariamente, ser vaginal. Afinal, o que o torna humanizado é o fato de levar em consideração a opinião da mãe e suas escolhas.

Por isso, ainda que o nascimento aconteça através de uma intervenção cirúrgica, a mulher tem mais participação e autonomia do que na cesárea convencional.

Ou seja, nesse tipo de parto, é permitida a presença de um acompanhante, música e até a possibilidade de união entre mãe e bebê logo após o nascimento.

Sempre se informe antes de tomar qualquer decisão, pois o importante e ter uma gravides saudável e prazerosa, ainda mais no momento do nascimento.

Então, após o parto se precisar e preferir de uma consultoria em amamentação, fale conosco!

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